Mais uma vez o delicious white castle se viu separado. Durante 4 dias, 2 dos elementos da República Ibérica, Rita e Julio na companhia de um amigo, Victor (Maio), apanharam boleia do super lancia ypslon e a todo o vapor partiram para a Croácia.
Quarta:
Após uma longa viagem, lá atingimos a fronteira Eslovénia/Croácia. Recordámos o friozinho na barriga que dá, quando temos de enfrentar os policias mal encarados na fronteira. Uns desgraçados sem amor nem compaixão, que nos olham com um olhar gelado afugentando-nos, a nós turistas, em vez de nos receberem calorosamente com passadeira vermelha e petalas de rosa!
Chegámos a Zadar já noite cerrada e à procura de aventura: encontrar hotel! Como estamos no século XXI, cabe aos homens ficar no carro enquanto a dama procura um triplex. Após varias entradas em hoteis carissimos para o bolso de 3 jovens (se bem que a unica jovem era eu),não há nada como pedir indicações aos transeuntes em plena noite croata e nos responderem em português! Maravilha! Ouvir falar portugues em plena croacia apos um dia inteiro a falar espanhol! Somos um povo pequeno mas há sempre um portuguesinho em qualquer esquina, neste caso um grupo de portuguesinhos.
Antes de dormir não podiamos deixar de provar a cerveja croata: Karlovacko. Foi aprovada!
Quinta:
Visitámos Zadar pela manhã.
Almoçámos em Sibenike.
Lanchámos em Trogir.
E jantámos em Split.
Com o lancia ypsolon é sempre andar que pra frente é que está o caminho! (já dizia o ditado)
Sexta:
Levantámos cedinho, coisa delicada porque a tendência para ficar na cama é sempre enorme e lá apanhámos o barco para a ilha de Hvar, mesmo a tempo. Nada mais bonito que viajar de barco no meio das ilhas croatas com um sol espectacular, mas tal como vocês nós também só as vimos em sonhos, porque os fantásticos bancos do bar serviram-nos como hotel de luxo para acabar de dormir! Ainda íamos com esperança de pequeno-almoçar no barco mas por mais que o Julio tenha tentado (e tentou várias vezes) pagar com visa ou euros a "simpática" mulher do bar só aceitava kunas!
Lá chegámos à ilha e nos dirigimos para a primeira povoação Jelsa, esfomeados!
Felizes e contentes de barriguinha cheia lá fomos em busca de uma praia para matar saudades da água. Sendo espanhois está claro que estão mal habituados à temperatura da água, pois só conhecem o mediterraneo e acharam a água muito fria! Coitaditos congelavam no Atlântico!
Infelizmente tivemos de apanhar o barco de regresso as 17h30, ultimo do dia, para iniciar a viagem de regresso.
Jantámos ainda na Croácia e dormimos num hotelzinho de beira de estrada na Eslovénia.
Sábado:
Apesar das saudades da nossa querida familia ibérica a vontade de regressar era pouca, e ainda parámos para almoçar em Verona, cidade do Romeu e Julieta. Uma cidade bonita, que também vale a pena visitar.
Torino esperava-nos para jantar e lá regressámos à nossa cidade para mais uma noite de festa na companhia dos amigos!
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1 comentário:
Só te faltou o quê?
Passar pela FA e ajudares a tua querida amiga a investigar centros de investigação de design e a ter ideias luminosas para o concurso da Braun. Mas já vi que agora mudaste-te para design de turismo. Realmente, ai de quem cá ficou. Vida dura... não sei se me viro para os compósitos do caro prof. Alves Pereira, se para os grupos segmentados do não menos estimado prof. Carlos Oliveira Santos. Ou ainda a minha recensão crítica do livro que, apesar de estar a interessar-me muito, me rouba tempo precioso... tudo para obedecer às directrizes da nossa preciosíssima prof. Leonor Ferrão. Já as exigências de trabalho contínuo e (vá lá) conjugado com as outras disciplinas da Rita Almendra, que recusa qualquer tentativa de tratamento que não o seu nome, nos têm causado motivos de aflição, tendo a tutoria de duas disciplinas completamente novas em relação a tudo o que já fizémos até agora.
O projecto, para mal dos meus pecados, não é projecto ainda, nem projecto de projecto. Isto de não haver enunciado é um desafio ao nosso hábito acolchoado de uma directriz orientadora (e consoladora). Novo professor, nova vida, e aquilo que era improvável acontecer, e que é virar a disciplina de projecto para um concurso, reverteu-se para realidade com o lusíado prof. Paulo Maldonado. Somos, portanto, uma turma (em crescimento) que sofre nas mãos de professores que querem dar-nos generosamente tudo o que sabem. Mestrado é assim. A seguir a isto, só a reforma - porque os nossos 35 anos de serviço já estão todos bem comprimidinhos nestes 5 anos. Eu disse 5? Erro crasso. Três, permitam-me a correcção. Mais umas quantas bonificações para os meus extra-currículos, que já começam a pesar. (Só agora??)
Esclarecendo uma última coisa, eis que os ex-aspirantes-a-arquitectos-designers-e-agora-designers são agora uma minoria declarada naquela turma. Somos nós os estrangeiros que têm de adaptar-se. No meio de 6 alunos da Lusíada, uma do IADE, uma empresária do Algarve, uma arquitecta Porto Alegrense (leia-se do Brasil), e uns tantos itinerantes de Moda e Arquitectura que se nos vão juntando a uma ou outra disciplina. Biodiversidade é vida! E nós, quatro por cá.
Todos os meus outros bens deixo-os aos nórdicos, para que deixem de dar despesa e passem a dar lucro, como nos seus países com défice de défice.
Fim de testamento.
(Adoro roubar-vos protagonismo nestes espaços que ninguém lê a não serem vocês, caros tourinhos.)
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