terça-feira, 23 de março de 2010

1º Encontro Iberiano 17-22 Março'10, Lisboa


Depois de um ano a República Ibérica voltou a encontrar-se, desta vez, em terras lusas.
  • Quarta-Feira/Miércoles
O DeliciousWhiteCastle, com um sorriso estampado na cara, foi ao aeroporto receber o Juan, o primeiro republicano espanhol a chegar.

É importante relembrar que em todas as viagens iberianas, o percurso turístico é orientado em função das refeições alimentares. Como tal, não é de admirar que a primeira pergunta do Juan quando chegou tenha sido:
- Dios! tengo hambre, cuando vamos a comer?
Antes de irmos a casa da Rita, onde tínhamos combinado jantar, passámos na nossa bela, linda e maravilhosa faculdade, para o Juan ver as nossas "fantásticas" instalações e vistas.
O jantar foi a tradicional lasagna de espinafres e atum, ou não fosse o atum o ingrediente indispensável em qualquer refeição iberiana!
Queríamos ter uma noite tranquila, por isso fomos dar a conhecer a "água lusitana" ao Juan (mais conhecida por imperial), e ouvir um pouco de música no Musicbox. Tudo estava a correr como planeado, bebida, conversa, alegria entre os 4, Juan, Rita, Inês e Afonso, até ao momento em que puf... passámos a ser 3, o Afonso carregou no botão off e caiu redondo no chão com uma quebra de tenção! A Inês não seria a Inês se não entrasse em acção, e ainda hoje não percebo como é que o Afonso não acordou com a cara toda negra e inchada devido à mão levezinha que ela tem. Acho que eu e o Juan estávamos mais preocupados com as estaladas que a Inês lhe estava a dar do que com o desmaio. Mas enfim, o susto não durou muito e o Afonso não nos presenteou com mais sequelas, mas vaya ostias!
  • Quinta-Feira/Jueves - Dia Cultural
Começámos de manhã pelo CCB, para ver a exposição da Joana Vasconcelos e do museu Berardo.

Há hora do almoço, a Sancha, irmã do Afonso, juntou-se a nós e fomos almoçar ao tradicional pão pão queijo queijo.
Com as baterias carregadas dirigímo-nos até ao Cais do Sodré para apanhar o barco até Almada, para irmos à Casa da Cerca ver a exposição da Cristina Ataíde.


casa da cerca
Ao final da tarde regressámos ao Cais do Sodré para apanhar o aerobus e irmos buscar os restantes republicanos ao aeroporto, mas não seríamos nós se não nos atrasássemos e o autocarro demorou anos, e por isso o José e o Julio tiveram de vir de táxi.
Ao jantar, tínhamos a festa de anos da Patrícia (a quarta visita da República Ibérica), seguido de Bairro e Lux. Pudemos assim comemorar o nosso primeiro reencontro em grande estilo, com direito ao José a dançar tektonik, para relembrar os velhos tempos!





  • Sexta-Feira/Viernes
Fomos até Cascais passear a nossa ressaca.
Visitámos o farol e o museu da Paula Rego, que trouxe pesadelos ao Julio.

stamarta
stamarta2O Josélito perdeu a língua no Lux, e esteve o tempo todo a imaginar que falava, mas mal lhe ouvimos uma palavra o dia inteiro, a idade começa a pesar! (ou perdeu a prática)

A mítica foto do nonito mirando el horizonte. Iácách!!!!

Acontecimento único e momentaneo: Julio con pelo!!!

República Ibérica inaugura Avenida em Cascais.

Antes de regressarmos a Lisboa para jantar, os chicos lembraram-se que tinham fome e devorámos o McDonalds de Cascais.
Resultado: o Juan acabou mal disposto e disse que não ia jantar a fantástica massa al tonno preparada com tanto carinho pelo José. Mas claro que uma coisa é o que se diz e outra é o que se acaba por fazer, e da massa al tonno não sobrou nem uma para contar história. A Inês teve os anos do tio e voltou a tempo da sobremesa, toda animada para jogar Ring of Fire, mas tudo o que encontrou foi um bando mais morto que vivo e acabámos por ir até ao miradouro curar a ressaca com cerveja e anedotas. (Mira mama... este reloj!)

  • Sábado - Sintra
Início do dia: almoço!
Uma verdadeira comida/refeição iberiana, cheia de iguarias espanholas e portuguesas e que dura até às 4h da tarde! (obrigado mãe do Afonso)

Depois do almoço fomos para Sintra todos entusiasmados.
E aqui vos conto uma história tipicamente iberiana: Era uma vez 6 iberianos e a irmã do Afonso, que se encheram de comida até às quatro da tarde. Uma vez que o jantar, em casa da Inês, ainda ia demorar umas horas, resolveram ir fazer um pouco de turismo. Escolheram Sintra como destino, onde os fantásticos jardins, palácios e castelos românticos os esperavam. Por volta das 17h30 chegaram ao primeiro destino: o Palácio da Pena, só foi pena que fechasse às 17h, tal como o palácio de Monserrate e o castelo dos Mouros. A Pena foi assim observada com muita pena, a quilómetros de distância.

Um "pouco" desiludidos mas sempre animados a famiglia dirigiu-se à vila onde chegaram as 18h, hora precisa a que fechava o Palácio Real. Resolveram assim baptizar a praça.

No roteiro turístico seguia-se a Quinta da Regaleira, que já ninguém acreditava que fosse possível visitar e que de facto estava fechada. Mas ao lado do grande portão encontrava-se uma pequenina porta de saída. Mas por onde tudo sai também se pode entrar, e os 7 super disfarçados de turistas burros esgueiraram-se até aos jardins da Regaleira. Onde passearam um pouco tentando não encontrar os seguranças.


Como diz o José, em Portugal tudo é feito de cartão excepto as fachadas, que foi tudo o que conseguiu ver. Como tal o grupo decidiu desistir de fazer turismo e passar directamente às queijadas e aos travesseiros, porque se há coisa onde são bons é a comer!
Claro, que mais uma vez, nem tudo foram rosas e quando chegaram à piriquita a esplanada tinha acabado de fechar! Mas pronto, lá arranjámos uma mesinha.
E assim, viveram felizes e empanturrados para sempre!

De volta a Lisboa fomos jantar bacalhau a casa da Inês, onde a pipoca/palomita se juntou a nós e jogar Ringggg of Fireeee em casa do Afonso! ...só tenho uma coisa a dizer: Roxane!
Saímos ainda para dar um pézinho de dança.


E terminámos a noite a comer na Merendeira, onde a Inês achou que seria discreta a comer um pão com chouriço (relembro que ela é ou quer ser vegetariana)




  • Domingo - Alfama
Fomos passear pela baixa, chiado e Alfama até chegar a Patri, namorada do Juan que chegou ao final da tarde.
Lanchámos no Delidelux (obrigado pai do Afonso).
E jantámos em casa do Afonso.
Tentámos (como sempre tentamos tudo) ir ouvir cantar fado no Bairro mas quando chegámos à Tasca do Chico tudo o que ouvimos foram os aplausos finais!

  • Segunda-Feira/Lunes
Conseguimos levantar cedo e fomos tomar o pequeno-almoço aos pasteis de Belém.
belem fontebelem torre
Os Jerónimos, a torre de Belém... como seria de esperar estavam fechados e mais uma vez foram vistos de fora.
Almoçámos na Portugália com o irmão da Inês que fazia anos, e todos se regalaram com o fantástico bife cheio de molho porque sem molho não dá!

E assim se passou o 1º encontro iberiano, num abrir e fechar de olhos!

Hasta pronto!!!
Ya os echamos de menos guapos!