terça-feira, 29 de junho de 2010

Afonso per Catalunya


hahahaha
No dia 19 de Junho mandei-me à descoberta das terras da Catalunha onde estive 10 dias, para grande inveja de certas portuguesinhas.

Dia 19
lá fui apanhar o voo para Barcelona, a pensar que iria fazer uma simples viajem de avião para Barcelona, mas... a viajem torno-se bastante mais diversificada.
Quando cheguei a ao aeroporto de Barcelona estava à minha espera a super guapa Raquel(namorada do Julio) para me levar de carro para a estação de comboios onde iria apanhar um comboio em direcção a Ripoll, um município espanhol nos Pirenéus.
À minha espera em Ripoll estava o Julio e os seus amigos Cristian e Pejoan, nos respectivos motões para me levarem ao acampamento onde iríamos passar o fim de semana.
E quem pensa que acampamos numa reles tenda engana-se. Ficamos num fantástico bungalow. (Ave Pejoan)
Cristian, Pejoan e Julio


Dia 20
Montámo-nos nas motas e fomos fazer umas curvas pela montanha, com Pejoan como guia.
Fomos à fronteira de Espanha com França por onde saíram os exilados catalans da guerra civil espanhola(espero não estar a dizer nenhum disparate).
Almoçamos em Camprodon, voltamos a Ripoll para ver o Mosteiro e ao final do dia fomos para Barcelona. (1h30 de viajem e uma bela dor de cu)


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Dia 21
O Julio foi trabalhar de manhã(é verdade, ele trabalha mesmo) e o José veio de Pineda para passar uns dias comigo em casa do Julio.
Fomos à Universitat, à Plaça Catalunya, à Catedral, Barri Gòtic, passamos pela famosa estátua do Cristóvão Colombo e depois fomos para Hospital Clinic ver o jogo de Portugal-Coreia do Sul com o André Navarro e mais uns quantos Portugueses.(o Julio também apareceu para ver o jogo)
À tarde fomos ao Park Guell de Gaudi e depois fomos morrer para casa, onde vimos o jogo de Espanha.







Dia 22
Fomos de manhã ver a Sagrada Família e admirar as torres e gruas que marcam a paisagem de Barcelona. Depois, Barceloneta e Port Vell onde nos encontramos com o Pedro Garcia.
Andamos pela praia da Barceloneta e já com o Julio fomos almoçar à "Bombeta" um tasco óptimo de tapas. Comemos e bebemos do melhor.
O Pedro e o Julio foram trabalhar e eu com o José seguimos para o Parc dela Ciutadella e para o Arco do Triunfo.


Pedro, José e Julio


Dia 23
O José voltou para Pineda del Mar e eu fui sozinho até à Praça de Espanha para começar o rally dos museus.
Fui ao MNAC(museu nacional de arte da catalunha), à fundação Juan Miró e ao Parc de Montjuic.
À tarde o Julio veio buscar-me de mota demos um pulo no pavilhão de Mies Van der Rohe e fomos para a praia de Gavà onde passados 5 minutos de sol nos ferramos a dormir.
Jantamos em casa do Victor(Mister Maio) as típicas torradas espanholas com tomate e azeite acompanhadas de embutidos, tortilhas e afins.
À noite fomos festejar o San Juan para a praia de Castelldefels.
O San Juan por ali festejasse na praia. As pessoas fazem fogueiras, bebem e lançam petardos, muitos e muitos petardos, mas mesmo muitos, parece uma autentica guerra.
A noite acabou de dia na piscina do Frías, que nos recebeu em sua casa. (gracias Frías)


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Dia 24
Depois de uma noite (ou manhã) mal dormida onde um sofá foi dividido por três macacos e um careca pegamos na mota e fomos almoçar a Sitges.
À tarde voltamos para Barcelona, mandei a clássica da sesta e fui jantar a casa do Pedro Garcia e da Filipa nas Ramblas, enquanto o Julio matava as saudades da Raquel.
Entretanto passa a meia-noite e tenho mais um ano.
Bebemos uns copos na Ovelha Negra com o Julio e uns amigos.
Nessa noite acabei por ficar a dormir em casa do Pedro.


Dia 25
23 anos
levantei-me cedinho e fui a mais uma volta cultural. CCCB(centro de cultura contemporânea de Barcelona) e Fundação Picasso.
Almocei em casa do Julio com os seus pais que entretanto já tinham descido da casa da montanha e depois siga ver o Mundial.
Portugal-Brasil num café com o Julio, o Pedro e a Filipa e Espanha-Chile em casa do Cristian com os amigos do Julio.
Como já perceberam entre todos estes programas pouco tempo tive para dormir e a quebra tinha de chegar. Claro que chegou no meu dia de anos, estava tão morto que nem o mítico Ring of Fire consegui jogar. E o pobre José que tinha vindo de propósito a Barcelona para festejar o meu dia de anos.

Supostamente neste dia eu e o Julio estaríamos a caminho de Valência para que eu e o Juan pudéssemos passar o nosso dia de anos juntos, mas... o pringado do Juan tinha mil coisas para fazer e não nos podia receber. grrrr


Dia 26
O dia da desforra. Dormimos das 4h da manhã até às 2h da tarde, almoçamos e voltamos a dormir da 4h da tarde até às 7h. Ufff
Jantamos em casa da Raquel em Vallcarca, numa festa com a grupeta do Julio e depois fomos todos sair para a Plataforma.
Mais uma noite, mais uma casa diferente, desta vez dormi em casa da Raquel.

Dia 27

Depois de arrumos e limpezas fomos de carro com a Raquel fazer uma tour expres pelas montanhas de Collserola onde vimos o Tibidabo, o mirador de Sarrià e os bares Mirabé e Mirablau.
Voltamos para a casa do Julio para ver o Mundial com o seu pai, petiscar os incríveis cogumelos selvagens que os seus pais apanham na montanha e jantar a tortilha da mãezinha.
À noite subi ao terraço da casa do Julio, que é um 16ºandar com uma vista brutal sobre Barcelona.

Raquel e Julio


Dia 28
mais um super dia cultural.
Fomos de mota até à Serra de Monserrat, vi a Maria Negra e aprendi a cantar o "Virolai", uma oração Catalan.
Voltamos a Barcelona para visitar a Pedreira de Gaudi com uma fantástica visita guiada feita pela Cristina, amiga do Julio, que nos mostrou e explicou coisas sobre o edifício a que o comum turista não tem acesso.(gracias Cristina)
Vimos por fora a casa Batlló e a casa Atmetller e fomos almoçar a um dos melhores bares de sandes de Barcelona, o Fidel.
Visitamos o MACBA(Museu de Arte Contemporânea de Barcelona) que queimou os poucos neurónios que restavam na cabeça do Julio.
"ser guay cansa"
Ao final da tarde fomos beber um copo com o José e a Maria(uma iberiana adoptada que também fez erasmus em Turim). O Henrique(outro iberiano adoptado) à ultima hora não pode aparecer, mas foi lembrado.

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Cristina, Afonso e Julio

Afonso, Maria, José e Julio

À noite andei a passear com o Julio e a Raquel pelo bairro Gótico. Acabamos a jantar na Praça del Rei com o André Navarro.Ao chegar a casa a vontade de fazer as malas, despedir-me do Julio e dormir era menos do que pouca, mas... tinha de voltar a Portugal. Há quem diga que tenho uma Tese para escrever.

dia 29
os pais do Julio levaram-me ao aeroporto e finito.

Gracias Julio e José
Gracias padres de Julio
Gracias Raquel e amigos de Julio
Gracias Maria por venir
Obrigado Pedro, Filipa e André.

Vuelvo la semana que viene ... o no

terça-feira, 23 de março de 2010

1º Encontro Iberiano 17-22 Março'10, Lisboa


Depois de um ano a República Ibérica voltou a encontrar-se, desta vez, em terras lusas.
  • Quarta-Feira/Miércoles
O DeliciousWhiteCastle, com um sorriso estampado na cara, foi ao aeroporto receber o Juan, o primeiro republicano espanhol a chegar.

É importante relembrar que em todas as viagens iberianas, o percurso turístico é orientado em função das refeições alimentares. Como tal, não é de admirar que a primeira pergunta do Juan quando chegou tenha sido:
- Dios! tengo hambre, cuando vamos a comer?
Antes de irmos a casa da Rita, onde tínhamos combinado jantar, passámos na nossa bela, linda e maravilhosa faculdade, para o Juan ver as nossas "fantásticas" instalações e vistas.
O jantar foi a tradicional lasagna de espinafres e atum, ou não fosse o atum o ingrediente indispensável em qualquer refeição iberiana!
Queríamos ter uma noite tranquila, por isso fomos dar a conhecer a "água lusitana" ao Juan (mais conhecida por imperial), e ouvir um pouco de música no Musicbox. Tudo estava a correr como planeado, bebida, conversa, alegria entre os 4, Juan, Rita, Inês e Afonso, até ao momento em que puf... passámos a ser 3, o Afonso carregou no botão off e caiu redondo no chão com uma quebra de tenção! A Inês não seria a Inês se não entrasse em acção, e ainda hoje não percebo como é que o Afonso não acordou com a cara toda negra e inchada devido à mão levezinha que ela tem. Acho que eu e o Juan estávamos mais preocupados com as estaladas que a Inês lhe estava a dar do que com o desmaio. Mas enfim, o susto não durou muito e o Afonso não nos presenteou com mais sequelas, mas vaya ostias!
  • Quinta-Feira/Jueves - Dia Cultural
Começámos de manhã pelo CCB, para ver a exposição da Joana Vasconcelos e do museu Berardo.

Há hora do almoço, a Sancha, irmã do Afonso, juntou-se a nós e fomos almoçar ao tradicional pão pão queijo queijo.
Com as baterias carregadas dirigímo-nos até ao Cais do Sodré para apanhar o barco até Almada, para irmos à Casa da Cerca ver a exposição da Cristina Ataíde.


casa da cerca
Ao final da tarde regressámos ao Cais do Sodré para apanhar o aerobus e irmos buscar os restantes republicanos ao aeroporto, mas não seríamos nós se não nos atrasássemos e o autocarro demorou anos, e por isso o José e o Julio tiveram de vir de táxi.
Ao jantar, tínhamos a festa de anos da Patrícia (a quarta visita da República Ibérica), seguido de Bairro e Lux. Pudemos assim comemorar o nosso primeiro reencontro em grande estilo, com direito ao José a dançar tektonik, para relembrar os velhos tempos!





  • Sexta-Feira/Viernes
Fomos até Cascais passear a nossa ressaca.
Visitámos o farol e o museu da Paula Rego, que trouxe pesadelos ao Julio.

stamarta
stamarta2O Josélito perdeu a língua no Lux, e esteve o tempo todo a imaginar que falava, mas mal lhe ouvimos uma palavra o dia inteiro, a idade começa a pesar! (ou perdeu a prática)

A mítica foto do nonito mirando el horizonte. Iácách!!!!

Acontecimento único e momentaneo: Julio con pelo!!!

República Ibérica inaugura Avenida em Cascais.

Antes de regressarmos a Lisboa para jantar, os chicos lembraram-se que tinham fome e devorámos o McDonalds de Cascais.
Resultado: o Juan acabou mal disposto e disse que não ia jantar a fantástica massa al tonno preparada com tanto carinho pelo José. Mas claro que uma coisa é o que se diz e outra é o que se acaba por fazer, e da massa al tonno não sobrou nem uma para contar história. A Inês teve os anos do tio e voltou a tempo da sobremesa, toda animada para jogar Ring of Fire, mas tudo o que encontrou foi um bando mais morto que vivo e acabámos por ir até ao miradouro curar a ressaca com cerveja e anedotas. (Mira mama... este reloj!)

  • Sábado - Sintra
Início do dia: almoço!
Uma verdadeira comida/refeição iberiana, cheia de iguarias espanholas e portuguesas e que dura até às 4h da tarde! (obrigado mãe do Afonso)

Depois do almoço fomos para Sintra todos entusiasmados.
E aqui vos conto uma história tipicamente iberiana: Era uma vez 6 iberianos e a irmã do Afonso, que se encheram de comida até às quatro da tarde. Uma vez que o jantar, em casa da Inês, ainda ia demorar umas horas, resolveram ir fazer um pouco de turismo. Escolheram Sintra como destino, onde os fantásticos jardins, palácios e castelos românticos os esperavam. Por volta das 17h30 chegaram ao primeiro destino: o Palácio da Pena, só foi pena que fechasse às 17h, tal como o palácio de Monserrate e o castelo dos Mouros. A Pena foi assim observada com muita pena, a quilómetros de distância.

Um "pouco" desiludidos mas sempre animados a famiglia dirigiu-se à vila onde chegaram as 18h, hora precisa a que fechava o Palácio Real. Resolveram assim baptizar a praça.

No roteiro turístico seguia-se a Quinta da Regaleira, que já ninguém acreditava que fosse possível visitar e que de facto estava fechada. Mas ao lado do grande portão encontrava-se uma pequenina porta de saída. Mas por onde tudo sai também se pode entrar, e os 7 super disfarçados de turistas burros esgueiraram-se até aos jardins da Regaleira. Onde passearam um pouco tentando não encontrar os seguranças.


Como diz o José, em Portugal tudo é feito de cartão excepto as fachadas, que foi tudo o que conseguiu ver. Como tal o grupo decidiu desistir de fazer turismo e passar directamente às queijadas e aos travesseiros, porque se há coisa onde são bons é a comer!
Claro, que mais uma vez, nem tudo foram rosas e quando chegaram à piriquita a esplanada tinha acabado de fechar! Mas pronto, lá arranjámos uma mesinha.
E assim, viveram felizes e empanturrados para sempre!

De volta a Lisboa fomos jantar bacalhau a casa da Inês, onde a pipoca/palomita se juntou a nós e jogar Ringggg of Fireeee em casa do Afonso! ...só tenho uma coisa a dizer: Roxane!
Saímos ainda para dar um pézinho de dança.


E terminámos a noite a comer na Merendeira, onde a Inês achou que seria discreta a comer um pão com chouriço (relembro que ela é ou quer ser vegetariana)




  • Domingo - Alfama
Fomos passear pela baixa, chiado e Alfama até chegar a Patri, namorada do Juan que chegou ao final da tarde.
Lanchámos no Delidelux (obrigado pai do Afonso).
E jantámos em casa do Afonso.
Tentámos (como sempre tentamos tudo) ir ouvir cantar fado no Bairro mas quando chegámos à Tasca do Chico tudo o que ouvimos foram os aplausos finais!

  • Segunda-Feira/Lunes
Conseguimos levantar cedo e fomos tomar o pequeno-almoço aos pasteis de Belém.
belem fontebelem torre
Os Jerónimos, a torre de Belém... como seria de esperar estavam fechados e mais uma vez foram vistos de fora.
Almoçámos na Portugália com o irmão da Inês que fazia anos, e todos se regalaram com o fantástico bife cheio de molho porque sem molho não dá!

E assim se passou o 1º encontro iberiano, num abrir e fechar de olhos!

Hasta pronto!!!
Ya os echamos de menos guapos!