segunda-feira, 2 de março de 2009

República Ibérica alla scoperta d'Italia_o fim

o meu objectivo neste post era escrever um testamento e contar ao milímetro tudo o que fizemos. mas sinceramente não tenho muita vontade de mexer na ferida e abrir a torneira humana em que eu me tornei. e tenho respeito pela ritinha que também anda bonita.. ;)
bom! não importa, fica aqui um resumo explicatório do que se passou nos cinco dias de intensa colonização iberiana por itália!


(banda sonora da viagem, por favor ouvir para ambiente de leitura mais verídico)

dia 20 saímos de Turim depois de alugar o nosso fiat panda azul cueca, que nos ficou para sempre nos corações (não sei se era porque nos obrigava a fazer tetris humano no banco de trás, ou porque resistiu a uma estrada de montanha guiada pelo afonso, mas a verdade é que aquele carrinho era especial).
a República Ibérica saiu da sua cidade berço dividida. deixámos o júlio para trás, porque tinha uns amigos para receber que iam passar o fim de semana à bela "Augusta Taurinorum". portanto no pandinha íamos: a rita, o juan, o josé, o afonso e eu.
dirigimo-nos a bolonha a todo o gás, com um pequeno desvio em maranello: terra da fábrica da ferrari. para quem estiver interessado, ferraris vimos poucos, mas tivemos a oportunidade de por a pata dentro de um. não nos deixaram entrar na fábrica, a loja era caríssima e o museu pedia 11euros de entrada=not.
quando chegámos a bolonha começámos a sentir o que se predestinava a ser o kharma iberiano dos sinais de trânsito: quando queríamos mesmo ir para um sítio, a rua mais directa para lá chegar era SEMPRE, invariávelmente, de sentido proíbido!



dia 21 ainda demos uma voltinha matinal por bolonha e zarpámos em seguida para ravena. nesse dia fizemos dois desvios: um em imola (onde se encontra a pista de fórmula1 onde morreu o ayrton senna),
e outro numa terrinha qualquer a cima de ravena (onde toda a gente menos eu deu um mergulho bem gelado no mar adriático). almoçámos na praia.
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chegámos a ravena lá para as 16e30, mas mais uma vez o sentido das ruas não estava de acordo com os nossos planos e só conseguimos chegar ao centro (depois de deixar as coisas no hotel) a tempo de encontrarmos tudo fechado. dizia-se que havia por lá uns mosaicos bonitos, mas nós não demos por nada..


dia 22 fugimos de ravena para florença, sem fazer desvios desta vez. limitámo-nos a seguir pela estrada nacional, que passa por um parque natural no meio de uma cordilheira montanhosa. o afonso conduziu. creio que chegámos meio esborrachados de tanta curva.
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pela primeira vez, borrifou-se no sentido das ruas e o afonso viu-se obrigado a cometer pelo menos umas 6 contra-ordenações de trânsito graves para conseguirmos chegar onde queríamos. nesse dia a patri chegou e fizemos turismo intensivo: subimos a torre do duomo, fomos a dois museus e à ponte vecchia.


dia 23
o júlio juntou-se ao grupo, agora completo. tivemos de ir buscar o nosso carro ao aeroporto, devido a grandes falhas de comunicação no site da europcar.
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enfim.. foi dia também de ver siena e perúgia.


dia 24, depois de acordarmos uma hora mais tarde que o que devíamos (tirando a ritinha, que é sempre muito eficiente), lá conseguimos arrancar em direcção a pisa, mas não sem pararmos antes num lago na região de perúgia chamado lago spina.
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já em pisa, tivemos um dos melhores almocinhos desta viagem, no jardim em frente à torre.
seguimos para lucca que tinham dito ao juan que era bonita. bonita talvez fosse, e parada também, e tinha um passeio na muralha que rodeava o centro dedicado ao fundador da opus dei. e o hostel parecia um seminário. estou a ser mázinha, até gostei de lucca..


dia 25
, o último. o objectivo era fazer o caminho das cinque terre todo a pé, e para isso tínhamos de lá chegar cedo. dissémos adeus a lucca e fizemos um desvio em carrara só para ver de onde saíram os monumentos todos de itália.
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quanto a cinque terre, como tudo em itália os caminhos estavam em obras e só conseguimos fazer um troço a pé da primeira terra à segunda. na segunda terra almoçámos muito, muito bem e acabámos por só ter tempo para ver mais outra terra (onde chegámos de comboio). e foi assim que para nós as cinque terre se transformaram em tre terre.
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as fotos são tantas que não sei que escolher mais. os monumentos já todos conhecem. a nós também.. pronto, acaba assim a nossa estadia em itália, onde chegámos entusiasmados e ávidos de experiências erasmus e partimos com uma casa a que chamávamos nossa, uma família que se complementava entre si e uma cidade quase conhecida como a palma da nossa mão. creio que de momento devo saber mais factos históricos acerca de turim do que de lisboa..
agora voltamos à rotina de lisboa, aos trabalhos e às exigências da nossa faculdade. acabaram-se as férias.



e acabou-se o delicious white castle.
ciao!